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O violonista, guitarrista, produtor e compositor capixaba, radicado no Rio de Janeiro, Roberto Menescal, conhecido carinhosamente por “Menesca”, é um dos maiores nomes da primeira geração da Bossa Nova e da nossa MPB e por incrível que pareça, somente no ano de 2010, ganhou um livro sobre sua vida, escrito pela jornalista Bruna Fonte, lançado pela Editora Irmãos Vitale. Uma iniciativa necessária, para não dizer obrigatória, muito em função da importância do protagonista.
Tive a sorte e o privilégio de ter sido criado desde pequeno, ouvindo em casa, as orquestras de Glenn Miller, Tommy Dorsey, Count Basie, Duke Ellington e de tantos outros líderes de orquestras, que tiveram na sonoridade encorpada e absolutamente mágica, a sua grande marca. Sempre tive a curiosidade de saber como funcionavam os bastidores, os ensaios, a escolha dos arranjos destas “Big Bands” e a minha curiosidade foi satisfeita no ano de 2008, com o lançamento pelo selo carioca Rob Digital, de um documentário brasileiro.
Ela tem apenas 24 anos de idade e acaba de se tornar a primeira instrumentista mulher a ganhar um dos mais cobiçados prêmios da música, a competição anual do Thelonious Monk Institute, realizada no mês passado no John F. Kennedy Center For The Performing Arts, em Washington - USA. Esse concurso que já está na sua 27ª. edição, tornou-se referência e é conhecido por revelar jovens músicos de talento e também por disponibilizar, ao vencedor, uma excelente premiação, uma bolsa de U$ 25 mil, além de um contrato para gravar um CD para o selo de prestigio Concord Jazz. Ela se apresentou para um júri de peso, formado pelos aclamados saxofonistas Wayne Shorter, Jimmy Heath, Bobby Watson, Brandford Marsalis e Jane Ira Bloom.
O livro destacando algumas facetas da nossa música escrito no formato de ensaios, foi lançado pela Esteio Editora em sua segunda edição, no ano de 2010, pelo poeta, letrista, pesquisador, agitador cultural e produtor carioca Euclides Amaral, que também lançou, no ano de 2013, a segunda edição do livro intitulado “O Guitarrista Victor Biglione e a MPB”, traçando um panorama musical e pessoal de um dos melhores guitarristas em atividade no Brasil, inclusive já destacado aqui na coluna.
Tudo começou numa conversa informal com o Edison Carpentieri, diretor do Jornal da Orla, que me disse na época, taxativamente, na sua sala da Rua Timbiras, no bairro do Gonzaga, que eu não poderia lançar o projeto da rádio sozinho e que ele gostaria de participar, emprestando toda a credibilidade do seu veículo de comunicação, que está completando também seus 40 joviais anos de vida.
Dois anos se passa-ram daquela decisão de união e assim nasceu a Rádio Jornal da Orla/ Digital Jazz, que começa a colher os frutos do que foi plantado, depois do seu lançamento em 11/11/11 – 11h11.
Nas minhas pesquisas diárias, descobri outro excepcional violonista, guitarrista, arranjador e compositor argentino, Conrado Paulino, que também está radicado há muitos anos aqui no Brasil.
No seu currículo, apresentações ao lado de Rosa Passos, Johnny Alf, Alaíde Costa, Paulinho Nogueira, Roberto Menescal, Zimbo Trio, Heraldo do Monte entre outros.
O cantor tenor italiano Andrea Bocelli acaba de lançar, pelo selo Universal Music, o belíssimo DVD (com 19 faixas) e também a versão CD (com 10 faixas), com um show intimista, gravado ao vivo em Portofino, uma vila histórica localizada à beira-mar na Riviera Italiana, sinônimo de elegância, beleza e muito romantismo.
Na verdade, o lançamento oficial aconteceu curiosamente alguns meses atrás, apenas nas telas do cinema localizadas nas principais capitais do país e agora ganha o mercado na sua forma tradicional.
A gravação foi feita numa noite de verão europeu, em 11 de agosto de 2012, no minúsculo vilarejo, que tem apenas 600 moradores fixos, incrustado em frente a uma pequena baía em forma de meia-lua, que recebe sempre veleiros e iates e loteada por muitas casas coloridas, todas muito grudadas umas nas outras. Portanto, o local escolhido para a gravação do show é absolutamente perfeito.
O movimento musical do “Neo Swing” começou no final da década de oitenta, quando diversas bandas, principalmente as de “Rockabilly”, fortemente influenciadas pelo Swing Jazz, Jump Blues e Rockn`Roll, resolveram resgatar a sonoridade encorpada e envolvente das Big Bands, das décadas de trinta e quarenta.
Só para relembrar algumas destas bandas: The Royal Crown Revue, Big Bad Voodoo Dady, Lavay Smith & Red Hot Skillet Lickers, Matt Catingub e a The Brian Setzer Orchestra, nomes bastante importantes desta fase “revival”, que perdura até os dias de hoje. Para nossa sorte e felicidade.
Todas elas foram inspiradas na sonoridade dos mestres Glenn Miller, Artie Shaw, Duke Ellington, Cab Calloway”, Louis Prima entre tantos outros “band leaders” geniais.
O guitarrista, cantor e compositor americano John Pizzarelli lançou recentemente, nos Estados Unidos, seu livro de memórias musicais e, apesar de ainda não estar traduzido para o português (e de nem ter planos para tal), merece ter por aqui um grande destaque
Primeiro, pela sua história musical bem consistente, próspera e diversificada e, segundo, por ter sido contada por ele mesmo, como grande protagonista, tendo a companhia do seu amigo escritor, compositor e radialista de NYC, Joseph Cosgriff.
O DVD “A História do Blues”, lançado pelo selo Paramount em 2004 e produzido por Martin Scorsese, festejado cineasta, ator, produtor e roteirista americano, é uma jóia rara e tome cuidado para não deixar escapar sem querer pelas suas mãos.
Pode ser encontrado casualmente em alguma promoção e não hesite em comprar, afinal trata-se de uma declaração de amor ao Blues, feita por alguém que conseguiu unir suas duas grandes paixões: o cinema e o Blues.
É importante destacar que o Blues influenciou profundamente a nossa música e milhões de seguidores pelo mundo afora e nada mais justo do que esta bela homenagem ao gênero. Nele encontramos, nas suas melodias e letras histórias de vida, de lamentos, alegrias, desigualdades sociais, de amores e também de esperança.
No dia 10 de julho de 2013, foi gravado ao vivo na Grande Sala da Cidade das Artes, localizado na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, a última apresentação da turnê itinerante, que percorreu 9 cidades brasileiras (São Luís/MA, Paraopebas/PA, Marabá/PA, Belém/PA, São Paulo/SP, Vitória/ES, Belo Horizonte/MG e Itabira /MG), com o belíssimo Tributo a Tom Jobim, que marcou a 24ª Edição do Prêmio da Música Brasileira.
Em 8 de dezembro de 1984, Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, maestro, arranjador, pianista, violonista, cantor e compositor, nos deixava, com apenas 67 anos de idade, em Nova York, cidade que ele tão bem conhecia, desde daquele memorável concerto no Carnegie Hall em 1962, que marcou em grande estilo a estreia da Bossa Nova em solo americano.
Esta semana vou destacar uma sonoridade única e marcante. Trata-se do “Som da Fildafélfia”, que teve seu auge na década de setenta e que tinha como grande característica reunir os gêneros Swing, Clássico, Jazz, R&B, Funk e o soul, nos seus arranjos instrumentais sempre vibrantes, apresentados por um naipe afinado de metais, orquestra de cordas, bateria, teclados, guitarra e também o vibrafone. Impressionante dizer que o “Som da Filadélfia” continua extremamente atual nos dias de hoje, parecendo até que acabou de sair do estúdio.
O guitarrista e cantor americano George Benson lançou, no ano passado, pela editora Da Capo Press, nos Estados Unidos, sua autobiografia, em conjunto com Alan Goldsher, renomado crítico de música e cultura da cidade de Chicago.
O livro é distribuído em 8 capítulos e tem o prefácio assinado pelo premiado comediante, ator, cantor, músico, produtor e escritor Bill Cosby.
Pela primeira vez, será comemorado em Santos, o DIA INTERNACIONAL E MUNICIPAL DO JAZZ, que ocorre no dia 30 de abril, quinta-feira, a partir das 19 horas, no Teatro Guarany, localizado na Praça dos Andradas, 100, Santos, com entrada gratuita. A abertura do evento, acontece uma hora antes dos shows programados, 18 horas, na Praça Mauá, com a realização de um cortejo pelas ruas do Centro Histórico.
O violonista, guitarrista, produtor e compositor capixaba, radicado no Rio de Janeiro, Roberto Menescal, conhecido carinhosamente por “Menesca”, é um dos maiores nomes da primeira geração da Bossa Nova e da nossa MPB e por incrível que pareça, somente no ano de 2010, ganhou um livro sobre sua vida, escrito pela jornalista Bruna Fonte, lançado pela Editora Irmãos Vitale.
Pelo terceiro ano consecutivo, será comemorado, em Santos, o Dia Nacional e Municipal da Bossa Nova, que acontece no dia 25 de janeiro, data que se comemora também o aniversário de nascimento de Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, maestro, arranjador, pianista, violonista, cantor, compositor e um dos fundadores do movimento, que completaria, neste ano, 89 anos de idade.
O Rio-Santos Bossa Fest e o Rio-Santos Jazz Fest, com a proposta de realizar, em Santos, atividades mensais permanentes, apresentaram nos últimos meses nas noites de quinta-feira, entre 20 e 23h, um delicioso encontro musical no charmoso “Baxter's Bar” e sua aconchegante varanda, nas dependências do Clube dos Ingleses, com a apresentação do Projeto "Jazz Soul Blue Jam Session", com o Trio+Um, apresentando desta vez um repertório especial de Bossa Nova.
Pelo quarto ano consecutivo, será comemorado, em Santos, o Dia Nacional e Municipal da Bossa Nova, que acontece no dia 25 de janeiro de 2017, data que se comemora também o aniversário de nascimento de Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, maestro, arranjador, pianista, violonista, cantor, compositor e um dos fundadores do movimento, que completaria, neste ano, 90 anos de idade.
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