Jazz em São Paulo

Jazz em São Paulo

 

 

São Paulo é uma capital sem comparações. Oferece simplesmente tudo que você possa imaginar. E até mesmo aquilo que você nunca imaginou.
E é óbvio que o JAZZ e seus parentes musicais como a Bossa Nova, a MPB e o Blues não poderiam deixar de brilhar em casas muito bacanas e charmosas.
O cardápio musical oferecido é bem variado e não deixe de experimentar todas elas se você puder, é claro.
Todas tem suas particularidades e é necessário vivenciar cada uma delas para descobrir seus grandes segredos e sentir na pele suas boas vibrações. 
São mais de 15 opções para todos os gostos e bolsos e resolvi destacar as minhas três preferidas: 
Bourbon Street Music Club – Rua dos Chanés, 127 – Moema – Na minha opinião, a casa de shows mais importante do Brasil. Pelo seu palco já passaram B.B.King, Ray Charles, John Pizzarelli, Diana Krall entre tantas estrelas, com shows simplesmente memoráveis. Visita obrigatória para os amantes da boa música, apresenta uma programação bem interessante de terça a domingo. Não tem preço você poder assistir seu artista preferido a poucos metros da sua mesa. E depois, com alguma sorte, poder tomar um drink com ele após o show no bar da casa em formato de piano. Neste quesito, o Bourbon Street é  imbatível. Um verdadeiro templo sagrado.
All Of Jazz – Rua João Cachoeira, 1366 - Itaim – Espaço musical para lá de intimista. A casa tem um charme todo especial. Belas fotos de grandes nomes do Jazz enfeitam suas paredes. Oferece também uma programação bastante eclética. É obrigatória uma visita a Loja de Cd`s, localizada no Mezanino. É impossível sair de lá sem levar um exemplar.
Jazz Nos Fundos – Rua João Moura, 1076 - Pinheiros – É um dos locais mais surpreendentes de Sampa. Na casa não há fachada e para entrar é preciso caminhar por um corredor, de onde se pode ver um porão. Um espaço despojado, bem característico,  alternativo, que oferece boa música, de terça a sábado. Na minha opinião,  local onde se encontra a vanguarda do Jazz de São Paulo..
Excelentes opções estão a sua espera. Boa viagem musical !!!

 

 

Etta James - Heart of a woman

 
Incrível como a mídia – Tv – Internet – Jornais – Revistas e afins resolveu abrir espaço para repercutir o falecimento da cantora de Blues, Soul e R&B ETTA JAMES, conhecida por ter uma das vozes mais potentes da música e que nos últimos álbuns da sua carreira, resolveu interpretar clássicos do Jazz.
Confesso que fiquei bastante surpreso com tamanha repercussão. Surpreso positivamente, apesar da triste notícia.
Para homenageá-la resolvi destacar o Cd “Heart Of a Woman”, lançado em 1999 pelo Selo Private Music, carinhosamente dedicado para as cantoras Dinah Washington, Billie Holiday, Sarah Vaughan e Carmen Mcrae.
11 músicos estiveram ao seu lado para interpretar clássicos do Jazz, assim como havia feito anteriormente nos trabalhos “Mystery Lady – Songs of Billie Holliday” do ano de 1994 e “Time After Time” do ano de 1995.
Para os críticos mais radicais um verdadeiro desperdício de Etta James, que pela potência da sua voz,  jamais poderia cantar baladas melódicas. Discordo frontalmente e digo que essa ousadia (marca registrada na sua carreira) foi um divisor de águas.
Descobrimos uma cantora romântica, intensa e acima de tudo inspirada nas suas interpretações.
As gravações de “Good Morning Heartache”, “Tenderly”, “You Go To My Head” e “At Last” (que estourou três anos atrás nas paradas graças ao casal  Barack e Michelle Obama, que dançaram na festa de posse do Presidente Americano) são de arrepiar.
Na Rádio Jornal da Orla/Digital Jazz você poderá conferir todos esses álbuns e vai poder tirar suas próprias conclusões.
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Elis Reginas Live in montreux”

São 30 anos de ausência e de uma morte cercada de mistérios. Pouco importa. O que realmente vale é o seu legado musical, sua interpretação emocional e marcante, que influenciou e continua a influenciar uma infinidade de cantoras e cantores.
Vamos aqui também prestar uma homenagem a sua genialidade e a grande importância da sua obra musical para a nossa MPB.
Este disco foi lançado originalmente em formato de Lp em 1982, após a sua morte, pois Elis não autorizou o seu lançamento, já que não gostava do produto final. E no formato CD, lançado no ano de 2001 pelo selo WEA, com apenas 9 faixas.
Tenho que discordar de Elis, pois estas gravações do ano de 1979 são memoráveis e foram feitas num dos maiores Festivais de Jazz do mundo, o de Montreux na Suiça.
Cesar Camargo Mariano no piano, Hélio Delmiro na guitarra, Luizão Maia no contrabaixo, Paulo Braga na bateria e Chico Batera na percussão se apresentaram ao seu lado. E um convidado muito especial surgiu no pedaço naquela noite brasileira do festival: Hermeto Pascoal.
As gravações de “Corcovado”, “Garota de Ipanema” e “Asa Branca” são de tirar o fôlego e deixam qualquer coração acelerado.
Elis Regina, na minha opinião, foi uma cantora de gravações definitivas. 
“O Bêbado e o Equilibrista”, “Alô Alô Marciano”, “Águas de Março” ao lado de Tom Jobim, “Ladeira da Preguiça”, “Atrás da Porta”, “Fascinação” são algumas destas músicas que ela marcou definitivamente. Para sempre !!!

Postado em: 30/01/2012

 


Comentários
Hugo de Oliveira Assis
13/03/2012 20:18:06

Parabéns pela excelente programação. Se me permitem, gostaria de fazer duas sugestões: mostrarem, em tempo real, informações sobre o que está sendo ouvido (nome da música e intérprete), e trazerem mais trabalhos de jazzistas brasileiros.
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