BALANÇO DO RIO SANTOS JAZZ FEST 2017

BALANÇO DO RIO SANTOS JAZZ FEST 2017

BALANÇO DO RIO SANTOS JAZZ FEST 2017

O Rio Santos Jazz Fest 2017 – www.riosantosjazzfest.com.br  foi realizado entre os dias 28 e 30 de abril. Foram 10 atrações, todas gratuitas, distribuídas na Comedoria do SESC Santos, Teatro Guarany e Praiamar Shopping. ​
Comemoramos pelo quarto ano consecutivo em Santos, o Dia Internacional e Municipal do Jazz, celebrado em 30 de abril em todo mundo. Com muita honra, a cidade de Santos fez parte do roteiro mundial do “International Jazz Day”, como evento oficial da UNESCO.​
Foram mais de 4.500 pessoas que diretamente participaram do Festival, acompanhando as apresentações de Arismar do Espirito Santo convidando Izzy Gordon, Orquestra Brasileira de Violões & Conjunto de Violões do Projeto Esculpir, lideradas pelo Maestro Manzione, a banda de rua Jazz Walkers, que comandou cortejos inesquecíveis, Jazz Big Band convidando Deborah Tarquinio, Michel Freidenson Trio, Victor Biglione Trio, Trio+Um, Victor Bertrami Quarteto e Dolls and Dames com Alma Thomas & Indiana Nomma​.
O Festival só foi possível graças a propositura da Emenda Parlamentar do Ex Vereador Douglas Gonçalves e ao Apoio Master do SESC Santos, Prefeitura de Santos - Secult, Praiamar Shopping, Nita Alimentos – Moinho Paulista, Jornal da Orla e TV Tribuna.​
Apoios: Toledo Corretora de Seguros, Ao Chopp do Gonzaga, Anseven Soluções para Eventos, Katel Shopping Balneário Santos, Grupo Blanco Soluções Logísticas, Pap'Sport , CVC, Uó Do Borogodó, StoreBits, Leandro Amaral Fotojornalismo e Vídeo, Associação dos Artistas e Ghaoui Publicidade​
Realização: Digital Jazz – www.digitaljazz.com.br.​
Agradecimentos especiais: Jornal A Tribuna – Caderno Galeria, Programa JB, Programa Hora Geral, Programa Ponto de Vista e Sistema Santa Cecilia de Comunicação.​ De coração, muito obrigado à todos que participaram e prestigiaram o Festival e também para aqueles que vibraram positivamente para que tudo isso acontecesse.​ E um agradecimento especial a nossa enxuta e eficiente equipe de produção, formada por Graziella Guerreiro, Cristiane Niglio, Valter Rubin, Beatriz Périco, Guilherme Périco e Victor Laranja.​
Também um agradecimento especial a Direção Técnica de Leco Possollo, competente profissional que veio especialmente do Rio de Janeiro..​
Sem a participação deles, nada disso seria possível !!!​
A cobertura fotográfica do Festival ficou sob a responsabilidade da da competente e inspirada fotógrafa Kelly Petraglia, que também contou com o apoio do fotógrafo Claudio Kawasaki.​ Apesar de todas as dificuldades encontradas, cumprimos a nossa missão de acessibilidade, formação de novos públicos e a emocionante integração entre plateia e artistas através da música. Emoção pura !!!​
Foi demais !!! Obrigado Santos !!! Viva o Jazz !!! Até 2018 !!! 

 

Assista ao video

 

Eliane Elias – “Ilusions” 

Ela é uma das artistas do Jazz preferidas do meu caro amigo ouvinte da rádio de São Paulo, Carlos Emmerich, que me pediu para escrever sobre ela. 
Estudou e lecionou piano no Clam, escola de música dirigida pelo pianista Amilton Godoy, do antigo Zimbo Trio e que foi responsável pela formação de diversos músicos brasileiros, que alcançaram destaque e sucesso por aqui e também fora do país. 
Saiu do Brasil há muitos anos, primeiro passando pela Europa e depois chegando aos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York, onde permanece até os dias de hoje e lá teve a honra de estudar na conceituada Julliard Scholl Of Music.​
Em 1987, lançou, pelo selo japonês Denon, seu primeiro disco como líder e teve como companheiros Stanley Clarke no contrabaixo, Al Foster, Steve Gadd e Lenny White revezando na bateria, seu grande amigo e incentivador na carreira Eddie Gomez, no contrabaixo e o lendário Toots Thielemans na harmônica. 
Destaco os temas “Choro”, dedicado ao seu grande mestre professor e também excepcional pianista, Amilton Godoy, a surpreendente regravação de “Through The Fire”, que foi gravada pela cantora Chaka Khan, as suas belas composições “Moments”, “Iberia” e “Locomotiff” e, para finalizar, “Chan`s Song”, tema de Herbie Hancock e Stevie Wonder, eternizada no filme “Round Midnight” e que ganhou uma versão de arrepiar de Eliane Elias.​
Em sua carreira, tem cantado em alguns discos e tenho que confessar que me surpreendo mais ouvindo ela tocando piano. 
E ela toca como poucos este instrumento. Talento e virtuosismo são as suas marcas registradas.  
Foi o primeiro disco e até hoje ela diz que nunca o esqueceu. Também pudera, foram fortes as emoções vividas e compartilhadas. 

 

 

Eliane Elias – “Made in Brazil” 

Por incrível que pareça este álbum que foi premiado com o Grammy, lançado em 2015 pelo selo Concord Jazz/Universal com 12 faixas, foi o primeiro disco gravado aqui no Brasil, em mais de 35 anos de carreira.  
Portanto, um CD muito especial para ela e que lhe trouxe boas vibrações. 
Além de talentosa pianista e cantora, ela mostrou neste projeto ser intensa e polivalente, pois também assinou nas funções de produtora, compositora, letrista e arranjadora. 
O trabalho tem como marca principal uma mescla muito bem equilibrada das raízes brasileiras com o Jazz, onde se destaca sua voz sensual e muito marcante. Sem falar, no estilo vigoroso e muito marcante no estilo de tocar piano.​ Apresenta também, de forma pontual, sua faceta de inspirada compositora, com a gravação de 6 músicas autorais, que nasceram fruto de uma das suas passagens em férias por São Paulo, alguns anos atrás. 
Destaques para as participações marcantes do grupo vocal Take 6, simplesmente sensacional e emocionante, de Mark Kibble, Ed Motta e sua filha Amanda Brecker nos vocais, Marc Johnson no contrabaixo acústico e dos outros “brazucas”, Roberto Menescal e Marcus Teixeira na guitarra, Marcelo Mariano no contrabaixo elétrico, Edu Ribeiro e Rafael Barata na bateria, Mauro Refosco e Marivaldo dos Anjos na percussão.  
E destaque para a participação muito especial da Orquestra Sinfônica de Londres, regida por Rob Mathes. 
O resultado do disco é exatamente o que Eliane Elias pensou e que esperava escutar ao final das gravações. 
A qualidade sonora é inegável e valoriza ainda mais o seu talento e criatividade, que resultaram numa atmosfera diversificada e intensa, padrão “Made In Brazil”. 

 

 


Postado em: 08/05/2017

 


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