8 de dezembro de 1994 - data em que o Brasil e o mundo perderam um dos mais criativos músicos da história: Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, um autêntico brasileiro até no nome.
Compositor, maestro, pianista, violonista, cantor e arranjador. Simplesmente completo.
Vinte e dois anos se passaram da sua partida, mas seu legado musical ainda permanece forte e latente nos dias atuais e não tenho dúvidas de que toda sua obra, gigantesca e riquíssima, permanecerá viva para sempre entre nós. A primeira vez que Tom Jobim viu um piano foi quando tinha apenas 14 anos. A música entrou na sua vida como uma simples brincadeira e se tornou uma de suas maiores paixões.
Mesmo tendo iniciado o curso de Arquitetura, ele sempre soube que a música seria o seu caminho único e definitivo.
Na Universidade da Vida conseguiu atingir todos os objetivos: reconhecimento, admiração, premiações.
Mesmo com tudo isso, nunca perdeu sua simplicidade e a sua peculiar provocante sinceridade.
Tom foi um dos principais e mais influentes criadores do movimento da Bossa Nova, compondo e cantando com muita inspiração o Amor, o Sorriso e a Flor.
Foi também um dos pioneiros e principais ecologistas deste país, se tornando um defensor aguerrido da natureza, da nossa fauna e flora e através das suas músicas, retratou com perfeição várias cenas de um Brasil real, possível e próspero.
No dia 25 de janeiro de 2017, ele completaria 90 anos de vida e a cidade de Santos vai fazer uma sensível homenagem ao nosso Maestro Soberano, dentro das atividades do RIO SANTOS BOSSA FEST, que vai acontecer entre os dias 23 e 25 de janeiro nos Teatros Guarany e do SESC.
Nossa homenagem ao querido e saudoso maestro Tom, um ser humano genial, iluminado, diferente e sem dúvida muito especial. Aproveito para desejar para todos os amigos leitores da Coluna um Feliz Natal, repleto de Paz, Saúde e sempre com muita Música!