2 ANOS DA RÁDIO JORNAL DA ORLA/DIGITAL JAZZ

2 ANOS DA RÁDIO JORNAL DA ORLA/DIGITAL JAZZ

2 ANOS DA RÁDIO JORNAL DA ORLA/DIGITAL JAZZ

 

Tudo começou numa conversa informal com o Edison Carpentieri, diretor do Jornal da Orla, que me disse na época, taxativamente, na sua sala da Rua Timbiras, no bairro do Gonzaga, que eu não poderia lançar o projeto da rádio sozinho e que ele gostaria de participar, emprestando toda a credibilidade do seu veículo de comunicação, que está completando também seus 40 joviais anos de vida.

Dois anos se passa-ram daquela decisão de união e assim nasceu a Rádio Jornal da Orla/ Digital Jazz, que começa a colher os frutos do que foi plantado, depois do seu lançamento em 11/11/11 – 11h11.

A rotina da rádio começa cedo, todos os dias, com uma média de 3 a 4 horas de trabalho para elaborar a programação de 24 horas e para baixar as músicas do meu acervo físico de mais de 6.000 CDs, que aos poucos vou transferindo para o acervo da rádio. Um trabalho silencioso, que ninguém vê ou imagina, mas que posso garantir que é extremamente prazeroso e gratificante.

Já atingimos a marca expressiva de 6.000 visitas por mês no site da rádio, feito por um público sedento de informação musical e que está em busca de encontrar boa música, hoje infelizmente tão distante dos veículos de comunicação.

Nosso acervo musical já conta com mais de 25.000 músicas e ouso dizer que poucas emissoras de rádio, no mundo, possuem um playlist tão numeroso e qualificado. É um dos principais diferenciais da rádio, a quantidade e a diversidade, que garantem sempre uma inédita programação diária, sem repetições.

Outro ponto importante de informação é a coluna da Rádio Jornal da Orla/Digital Jazz, veiculada semanalmente no Jornal da Orla, que já superou a marca de 100 publicações, destacando vários assuntos musicais e os grandes lançamentos dos gêneros Jazz, Bossa Nova, MPB e Blues.

E para comemorar o aniversário da rádio em grande estilo, contando com a realização da TRIO Produções Culturais, vamos trazer a Santos, no dia 28/11, 5ª. feira, a partir das 20 horas, o cantor Pedro Mariano e sua banda para um show especial no Clube de Regatas Vasco da Gama. No show de abertura, destaque para o Trio Galpão, formado pelos talentosos músicos de Santos, Kleber Serrado, Bruno Conde e Theo Cancello.

Contamos sempre com você para que possamos cumprir a nossa missão de levar a boa música a todas as pessoas. Da forma mais democrática possível, sem barreiras e sem fronteiras.

 

CONFIRA A ENTREVISTA DE CÁSSIO LARANJA PARA O JORNAL DA VTV SBT, COMANDADO PELO JORNALISTA EDUARDO BARAZAL, NO DIA 11/11/13, MARCANDO AS COMEMORAÇÕES DO 2o. ANIVERSÁRIO DA RÁDIO JORNAL DA ORLA/DIGITAL JAZZ.

 

 
 

 

BOSSA NOVA

A Bossa Nova marcou um período importante da nossa história e, pela sua grandeza, riqueza e variedade, tornou-se atemporal. Aqui na coluna destacamos os seus principais nomes: João Gilberto, Tom Jobim, Johhny Alf, João Donato, Roberto Menescal, Marcos Valle, Vinicius de Moraes, Toquinho, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Os Cariocas, Tamba Trio, Pery Ribeiro, Wanda Sá, Leny Andrade, Nara Leão e tantos outros grandes artistas. E também os principais nomes da nova geração: Bossacucanova, Celso Fonseca, Lisa Ono, No Olho da Rua, Hamleto Stamato, Ricardo Leão, BeBossa, Bebel Gilberto, Cris Delanno, Paula Morelenbaum, Daniel Jobim, David Feldman, Mario Adnet entre outros. A Bossa Nova tem lampejos de leveza. Seja nos acordes, nas harmonias, nas letras. É preciso apenas um violão, uma voz e nada mais. Se tiver um pouco mais de peso nos acompanhamentos, não há problema, é só entrar no tom. A Bossa Nova tem lampejos de delicadeza. Seja por nos inspirar a encontrar uma forma mais delicada de levar a vida, seja por nos motivar a ouvir uma boa música com os amigos, seja por nos inspirar a celebrar a vida em qualquer momento. A Bossa Nova tem lampejos de alegria. Seja pela sua eterna jovialidade (e lá se vão mais de cinquenta anos). Talvez pelo clima de praia, das reuniões nos apartamentos de Copacabana, dos shows inesquecíveis nos bares, nos becos, teatros e universidades. E essa alegria e descontração encontra na maioria das suas composições. A Bossa Nova tem lampejos de eternidade. Afinal, depois de tanto tempo, ouvir João, Tom, Roberto, Marcos, Carlos, parece sempre uma novidade. Não dá para cansar. E a nova geração também tem dado conta do recado, fazendo com que a Bossa Nova esteja sempre novinha em folha.

Instrumental SESC Brasil - Hamleto Stamato - Samba de Uma Nota Só (Tom Jobim/Newton Mendonça) - 08/12/2009

 

 

Jazz

Para falar de Jazz, vou destacar aqui novamente as sábias e raras palavras do poeta, diplomata, jornalista e compositor Vinicius de Moraes, que acabou de comemorar o seu centenário de nascimento. Da sua obra “Jazz & Co.”, lançada recentemente e organizada por Eucanaã Ferraz, Vinicius relata sua íntima e intensa relação de amor com o Jazz, e de onde transcrevo um pequeno trecho: “...Vinicius de Moraes teve o privilégio de assistir na Califórnia, tanto à revivescência do jazz tradicional de New Orleans quanto a momentos importantes do desenvolvimento daquele que ficou conhecido como “West Coast Jazz”, uma modernização do gênero longe do influxo nova-iorquino, levada a cabo por artistas como Dave Brubeck, Chet Baker, Dexter Gordon, Ornette Coleman, Art Pepper e Paul Desmond, entre outros. Muitos anos depois, Vinicius definiria a Bossa Nova como uma filha moderna do samba tradicional, que teve o seu namoro com o Jazz, sobretudo o chamado West Coast”. E o escritor, músico e muito fã do Jazz, Luiz Fernando Veríssimo escreveu sobre o livro: “A melhor maneira de gostar de Jazz é ter alguém para guiá-lo. Alguém que saiba como poucos do que está falando, que conheça música, que seja erudito, mas divertido, que escreva maravilhosamente bem e que transmita seu amor pelo Jazz sem ser opressivamente didático. Alguém como Vinicius”. Como o Jazz tem uma história rica e diversificada, cheia de fases e períodos, sugiro que você comece sua pesquisa e audição por onde mais lhe agradar. E, quando a melodia tocar no fundo da alma, é convidativo parar, para curtir e relaxar.

 

Take Five Music Video - Paul Desmond (1959) - West Coast Jazz


Postado em: 18/11/2013

 


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