A conversa da Bossa Nova

A conversa da Bossa Nova
A primeira versão do livro “Eis Aqui os Bossa Nova” curiosamente foi lançada com outro nome em 1976 e se esgotou rapidamente. Tornou-se objeto de desejo para muitos (por ser uma rica fonte de pesquisa), e só raramente era encontrado perdido em algum sebo ou nas mãos de algum colecionador.
Para nossa sorte, o jornalista, produtor e crítico musical Zuza Homem de Mello, uma das maiores autoridades sobre o assunto no Brasil, resolveu em 2008, motivado pelas comemorações dos 50 anos do seu surgimento, lançá-lo novamente pela Editora Martins Fontes, totalmente repaginado.
Novo nome, capítulos e trechos desnecessários que foram cortados, acréscimo de três depoimentos esclarecedores e textos de sua autoria inéditos na abertura dos capítulos e praticamente a substituição de todas as fotos. 
Considerado como um documentário escrito ele teve a inspiração num livro americano, de Nat Hentoff e Nat Shapiro, conhecido como a história oral do jazz através das palavras de seus próprios criadores e que trouxe Louis Armstrong, Duke Ellington, Benny Goodman, Coleman Hawkins, Charlie Parker entre tantos outros.
A nossa versão contou com Vinícius, Jobim, Baden, Bôscoli, Nara Leão, Carlos Lyra, Johnny Alf, João Donato, Roberto Menescal, Caetano, Chico, e todos aqueles que participaram diretamente do movimento ou que foram influenciados por aquela batida diferente. 
Os capítulos foram montados como um bate-papo numa reunião entre amigos e todas as gravações dessas conversas estão intactas e preservadas com o autor. 
Não é nem preciso dizer que o livro conta com riqueza de detalhes a história do movimento, na visão e na emoção de seus próprios protagonistas, em depoimentos colhidos entre os anos de 1968 e 1973. 
O livro consegue fazer o leitor conhecer e se apaixonar ainda mais pelo mais importante movimento musical do Brasil. E Zuza soube fazer isso como ninguém, pois é um verdadeiro mestre, que teve a rara felicidade de estar ao vivo e a cores ao lado de todos esses gênios da nossa música.
Você precisa conhecer a verdadeira e legítima conversa da Bossa Nova.
Veleu Zuza, aquele abraço.

 

 

Miles Davis – Kind Of Blue
 
Reconhecido pelos fãs e pelos críticos como o maior álbum de Jazz de todos os tempos, “Kind Of Blue” do trompetista Miles Davis, é o grande marco da História do Jazz, lançado originalmente em 1959 pelo Selo Columbia. É o disco de Jazz mais vendido da história.
O disco tornou-se “Cult”, referência absoluta. Várias histórias e lendas que cercaram as gravações foram contadas, ganhou livros específicos, mas tudo isso só foi possível graças ao talento e genialidade de Miles Davis, que teve a sorte de poder contar também com toda a força de Marketing e de distribuição da gravadora CBS na época.
Para você ter uma idéia do processo produtivo do disco, as gravações foram feitas em duas únicas sessões de puro improviso numa antiga Igreja da Rua 30 em Nova York, transformada em mega estúdio pela gravadora.
Além do genial Miles Davis, participaram do disco o pianista Bill Evans (e também Winton Kelly em apenas uma faixa), os saxofonistas John Coltrane e Cannonball Adderley, o contrabaixista Paul Chambers e o baterista Jimmy Cobb. Uma verdadeira seleção de “all stars” do Jazz.
Depois do seu lançamento, mudou a música para sempre.
Nõ deixe de conferir os clássicos: “Freddie Freeloader”, “Blue in Green”, “All Blues” e “So What”. Gravações únicas.
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John Coltrane – A Love Supreme

O disco “A Love Supreme” do saxofonista John Coltrane foi lançado originalmente em 1965 pelo Selo Impulse e contou com a produção do competente Bob Thiele.
Também pode ser considerado como um dos álbuns de Jazz mais importantes e influentes. Foi marcado por várias histórias e também ganhou livros específicos sobre sua criação.
Gravado em uma única sessão com a mais absoluta inspiração (na noite de 9 de dezembro de 1964), reuniu além de Coltrane, o pianista Mccoy Tyner (seu fiel escudeiro), o contrabaixista Jimmy Garrison e o baterista Elvin Jones (seu preferido).
Ele já era um artista super reconhecido pelo público e pela crítica especializada quando lançou este trabalho genial e definitivo.
O álbum tornou-se também uma referência espiritual, pois exaltava um poder espiritual maior.
Foi dividido em apenas quatro partes: Aknowledgement, Resolution, Pursance e Psalm.
E nesta época, segundo seus amigos e músicos mais próximos, John Coltrane literalmente pregava através da sua música.
Um disco que merece ser ouvido como algo único de outro grande mito da história do Jazz.
 
 

Postado em: 12/03/2012

 


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